quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Contribuições da intervenção para a escola

Diante da expectativa da intervenção no ambiente escolar, ao qual nos detemos nas necessidades especiais dos alunos, nos colocamos no papel de colaboradoras para o desenvolvimento das atividades caso tivessem alguma dificuldade no desenvolver das mesmas, e mais, tivemos a preocupação em escutar os (as) professores (as) para compreender como foi o nível de maturação de nossa intervenção na escola. 






  Foi percebido que o projeto contribuiu, mesmo que minimamente, para que os docentes pudessem atentar para questões que antes eram ignoradas. Nesse momento, eles (as) nos revelaram as angustias que passavam na sala de aula quando se deparavam com a situação de ensinar crianças com necessidades educativas especiais. Isso devido ao fato de que não tinha a segurança de realizar um bom trabalho, pois a inclusão realizada hoje nas escolas não acompanha uma formação destinada ao professor (a) para saber lidar com elas no dia a dia da realidade escolar em que está inserido. Relataram a importância de buscar saber mais sobre as especificidades que se articulam com essa área do ensino no sentido de aperfeiçoar o trabalho até então iniciado na sala de aula.

Apesar de termos deixado uma apostila para cada educador e de relatarem que a intervenção foi de grande relevância, não tivemos a oportunidade de acompanhar como as atividades se deram (para os alunos com  necessidades especiais) após nossa intervenção, apenas ouvimos suas impressões do trabalho com os alunos. Compreendemos que apesar de não constatarmos diretamente o desenvolvimento das atividades, entendemos que foi de grande relevância na medida em que junto com a escola refletimos sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais, e não só incluir, mas preparar a escola como um todo, seja, no aspecto físico ou na preparação dos profissionais para o recebimento desses alunos nas instituições educacionais. E mais, oferecemos através da oficina e da apostila um instrumento para melhorar a qualidade de ensino desses alunos.

Portanto, essa intervenção trouxemos um entendimento mais claro e direto dos alunos com necessidades especiais e as dificuldades enfrentadas pelos alunos, educadores e familiares na inserção desses nas instituições educacionais. Contribuiu para estarmos atentos para a melhoria no processo de ensino-aprendizagem dos alunos como um todo.

Fim de semestre, fim de estágio, início das novas inquietações ...


E que semestre turbulento, período com greve no meio, mesmo assim chegamos ao fim de nossas atividades, e de uma nova, o nosso Estágio em Gestão, primeira experiencia interventora na escola, de certa maneira chegamos a um momento de nossa formação que nos deixa a pensar, que profissional que ser humano é esse que estamos nos tornando ???, se ao sairmos de um momento de apropriação do conhecimento estamos ainda com um vazio no peito, uma sensação de "e agora ?", durante todo o processo de formação oportunizado pelo estágio sentimos sempre a necessidade de compartilhar com os colegas e professores a nossa sensação de vazio em relação aquele momento da nossa etapa acadêmica, agora que estamos nos aproximando do fim, estamos finalmente descobrindo de que se tratava aquele vazio que sentimos durante o processo, o vazio que sentimos diz respeito a necessidade de apropriação do conhecimento que todos os profissionais da educação têm, a cada desafio que nos era dado, sentíamos o "vazio" do conhecimento que ainda não tínhamos, mas cada etapa que concluíamos adquiríamos novos conhecimentos, novas habilidades. Mesmo assim, hoje ao final dos últimos escritos dessa experiência ainda sentimos um vazio, que não pode ser definido e nem nunca será, esse vazio, nos pedagogas em formação escolhemos para a vida, esse é o sentimento que já pode ser tateado, é o sentimento de que mesmo ao final das etapas de formação que tivemos e que ainda teremos, sentiremos a incontrolável vontade de descobrir coisas novas que nos proporcione nem que seja 00,1% do conhecimento da humanidade. Neste momento não há mais nada por dizer, daqui pra frente serão só inquietações que as nossas estreiantes almas de educadoras nos trarão.

Apostila de Atividades Psicomotoras

Abaixo a apostila por nós confeccionas, juntamente com o auxilio da professora e palestrante da oficina Cidete Cavalcante, contendo atividades psicomotoras para o desenvolvimento das Funções Psiconeurológias (Clique na imagem para ser redimensionado a apostila):


AÇÃO INTERVENTORA

      No dia 09 de Abril iniciamos nossa ação interventora voltado para uma formação continuada dos professores, com a realização de uma palestra/oficina com a Professora Cidete Cavalcante, sobre as Funções Psiconeurológicas, abordando suas características e dando dicas de como desenvolver um trabalho pedagógico com crianças com necessidades especiais. Nossa palestrante distribuiu  e desenvolveu algumas atividades psicomotoras que poderiam ser usadas na sala de aula pelos professores.
     Depois de desenvolver as atividades, Professora Cidete Cavalcante abriu espaço para que os professore da escola pudessem tirar suas dúvidas, sobre como trabalhar com essas crianças com necessidades especiais. Foram distribuídas também aos professores apostilas confeccionadas por nós estagiárias, com atividades psicomotoras, para o desenvolvimento de suas Funções Psiconeurológicas. Ao final da palestra/oficina percebemos que foi muito positivo para os professores, pois muitos lamentavam por um assunto de tamanha importância ser tratado em apenas uma única tarde.

terça-feira, 27 de março de 2012

Pró-conselhos

Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Municipais de Educação (Pró-Conselho)


O programa incentiva a criação de novos conselhos municipais de educação e procura fortalecer aqueles já existentes, promovendo a participação da sociedade civil na avaliação, definição e fiscalização das políticas educacionais, entre outras ações. Tem como principal objetivo qualificar gestores e técnicos das secretarias municipais de educação e representantes da sociedade civil para que atuem em relação à ação pedagógica escolar, à legislação e aos mecanismos de financiamento, repasse e controle do uso das verbas da educação. Os conselhos municipais de educação assume o papel de articular e mediar as demandas educacionais junto aos gestores municipais.

O pró-conselho dispõem de um sistema de informática onde os conselhos e dirigentes municipais podem abastecer via internet fornecendo dados referentes à secretaria municipal de educação.

O site do MEC http://portal.mec.gov.br disponibiliza algumas ações sobre o pró-conselhos, oferecendo subsídios para o público em geral. Portanto, o que desenvolvemos aqui foi apenas uma apresentação do Pró-conselho, para despertar em você leitor o interesse e a curiosidade de conhecer melhor e afundo as iniciativas do programa. Site do Pró-conselho: proconselho@mec.gov.br

terça-feira, 20 de março de 2012

1º Dia de Estágio...



Hoje foi nossa primeira visita ao campo do estágio, a Escola Municipal Dr. Balthazar de Mendonça. Fomos bem recebidas pela Diretora da instituição e pelos demais funcionários da instituição. Nesse primeiro contato colhemos algumas informações da escola, com o auxílio da diretora e da coordenadora, no intuito de traçar um perfil da mesma e compreender o seu funcionamento, seguindo um roteiro pré-estabelecido por nossa orientadora no estágio, Inalda Santos.
Pudemos conhecer um pouco da organização da escola, dos projetos que são lá desenvolvidos e do perfil dos alunos que a frequentam. Talvez uma dificuldade que encontramos logo nesse primeiro contato foi o de realmente formar uma visão da organização da equipe gestora, tendo em vista, as poucas informações ou super otimistas que nos deram dessa parte da escola. No mais, foi uma visita agradável onde tivemos uma atenção atenciosa dos membros da escola e mais de identificação da escola e iniciar um diálogo com a instituição sobre os problemas e realidades difíceis que enfrentam.

Abraços!!

Na Foto 1: Elisabete, Geisa, Vanessa e Juliana;
Na Foto 2: Izabela, Elisabere, Vanessa e Geisa...

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Ensino Fundamental de Nove Anos - Legislação


Segundo a legislação, o ensino fundamental obrigatório, passa de oito para nove anos, tendo como principal objetivo a formação dessas crianças como cidadãos.

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.